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Bom, vou começar aqui a falar o fim da história:

Depois de todo tipo de humilhação, descobrimos que Catherine foi estuprada. As fotos nuas sorrindo foram feitas a pedido do violentador sob ameaças de uma faca. A criança dormia no quarto ao lado.

Ela temia pela vida do filho enquanto era violentada por 3h30, sem parar. Ela nunca falou sobre isso para ninguém porque o garoto morreu no dia seguinte. Ela decidiu enterrar o pesadelo ali, com o corpo do criminoso. Até que o livro surge e a violência continua, 20 anos depois.

Mas o surpreendente é que, para o marido —e, grifo meu, para o público masculino da série—, a partir do momento em que a violência sexual fica comprovada, toda a raiva passa. É quase um: “Ufa, que bom, minha mulher não QUIS ser penetrada por um estranho, ela só foi forçada violentamente a fazê-lo”.

Como o crime tem todas as características de um estupro clássico, não dá mais para culpar a protagonista por nada. “Você parece quase aliviado por se tratar de uma violência e não de desejo”, ela diz ao marido.

O público masculino suspira meio agoniado porque todo mundo estava se sentindo assim. É mais palatável descobrir que uma mulher foi forçada brutalmente a fazer sexo fora do casamento do que ter sentido desejo por outra pessoa. Que mundo é esse?