“Eu não vou ficar comentando atitude de empresa, mas houve uma reação justificável a esse tipo de declaração, né? Uma empresa que está instalada no Brasil, não faz muito sentido, mas não quero me estender sobre isso pois acredito que a empresa vai se posicionar, na minha opinião”, respondeu o ministro, sem citar o nome do Carrefour.

O ministro foi questionado sobre o boicote das empresas brasileiras à rede, que ocorreu após o Carrefour decidir excluir as carnes de países do Mercosul de seu portfólio de produtos na França dada a insatisfação da companhia contra o acordo de livre comércio entre o bloco e a União Europeia.

Haddad também afirmou que conversou com o presidente francês, Emmanuel Macron, duas vezes a respeito do acordo.

“Ele [Macron] tem um ponto de vista absolutamente legítimo, no interesse da França, e inclusive falou a empresários brasileiros num jantar que foi oferecido a ele. Mas não vejo como excludentes a visão que está sendo patrocinada pela União Europeia, e sobretudo com a liderança do presidente Lula pelo Mercosul, e os desdobramentos que ele [Macron] próprio pretende”, falou o ministro.