Informações na mesma linha
Telefone: (21) 97026-3221
Endereço: Rua Viçosa do Ceara, 157, Paciência, Rio de Janeiro - RJ

“Falsa narrativa”. Para PF, plano usava “falsa narrativa de vulnerabilidade e fraude no sistema eletrônico de votação” como justificativa para romper ordem democrática.

O documento faz um detalhamento pormenorizado de plano de operação cuja missão seria ‘reestabelecer a lei e a ordem por meio da retomada da legalidade e da segurança jurídica e da estabilidade institucional’ e que visaria impedir um cenário de ameaça a qual ‘em suposta defesa da democracia, (objetivaria) controlar os 3 poderes do país e impor condições favoráveis para apropriação da máquina pública em favor de ideologias de esquerda ou projetos escusos de poder’
Trecho de relatório final da PF sobre o inquérito do golpe

Documento também fala em prisão “preventiva dos juízes supremos considerados geradores de instabilidade”. De acordo com o relatório final, essa ação só seria possível em caso de ruptura institucional, o que significaria prisão de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), na visão da Polícia Federal.

Planilha de documento apreendido pela PF detalha plano golpista
Planilha de documento apreendido pela PF detalha plano golpista Imagem: Reprodução/Relatório PF

Golpistas planejaram medidas para “neutralizar capacidade de atuação do STF”, segundo a PF. O plano encontrado pelos investigadores dava “atenção específica para a neutralização da capacidade de atuação” do ministro Alexandre de Moraes.

Plano também previa criação de gabinete de crise e de criação de “arcabouço jurídico” pós golpe com apoio do STM (Superior Tribunal Militar). O objetivo seria elaborar um decreto respaldar as ações militares necessárias para implementar o golpe, conforme descrito nos documentos.