Em outro momento da carta, Júlio César critica o secretário de Segurança de São Paulo, Guilherme Derrite. “Apesar de ser um oficial com antecedentes e frases incentivando a morte e violência, paradoxal e inexplicavelmente é responsável pela segurança dos cidadãos”.
Derrite foi retirado da Rota, grupo de elite da PM, em razão do grande número de confrontos e de pessoas mortas em serviço. Em 2021, ele admitiu o motivo da saída do grupo. “A real? Porque eu matei muito ladrão”, disse.
O pai do estudante chama o lamento do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de hipócrita. “Após 40 horas de pressão total de toda a mídia do país pelo covarde crime de Marco Aurélio, anunciou um lamento”.
Apelo ao Sr. Presidente, minha última esperança para aliviar a dor da minha família, de outras mais e poder amanhã salvar nossos próprios filhos Júlio César, pai do estudante Marco Aurélio
Mudança de discurso
Em meio à alta na violência policial, Tarcísio mudou o discurso e chegou a admitir que estava errado sobre as câmeras corporais. O governador disse que câmeras são “instrumento de proteção da sociedade e do policial”.