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Juliana Leite Rangel levou o tiro durante uma operação da PRF na rodovia Washington Luís (BR-040). Ela seguia para Niterói, onde passaria a ceia de Natal com a família. O pai da menina, que dirigia o veículo, contou que, assim que ouviu a sirene da viatura, deu seta imediatamente indicando que iria encostar o carro, mas que os agentes já foram disparando vários tiros.

Um deles acertou a cabeça de Juliana. Ela foi levada para o hospital, passou por cirurgia e o seu estado de saúde é considerado gravíssimo.

Os policiais confirmaram que fizeram os disparos, segundo apurou a GloboNews. A Corregedoria-Geral da PRF determinou o afastamento preventivo dos agentes de todas as atividades operacionais. A PF também abriu uma investigação sobre a abordagem.

No UOL News, Sakamoto lembrou ainda que o episódio ocorreu um dia depois do decreto anunciado pelo governo Lula, que estabelece diretrizes sobre o uso de armas de fogo por policiais.

É a lógica de quem atira primeiro, pergunta depois. Sobre essa lógica, muitas pessoas das periferias das grandes cidades têm morrido. Muitos proprietários de carros mais humildes têm também se estrepado, porque a polícia tem sido extremamente violenta, atirando primeiro, perguntando depois.

Lembrando também que o decreto, ele não apenas é essa questão de carros, é também pessoas, né? Para utilizar armamento menos letal (…) A polícia tem tido muitas críticas com relação a ela nos últimos anos, porque durante os anos, ela foi um pobre ‘bolsoneirada’, quase como guarda pretoriana do bolsonarismo, e ela cumpriu várias tarefas do bolsonarismo. Leonardo Sakamoto, colunista do UOL