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Foram investimentos como este, inclusive, que ajudaram no caso da Cadillac, embora o processo do acordo tenha muito a ver com a saída de Michael Andretti e, principalmente, com o forte aumento da presença da General Motors no projeto, além de bases de investimento mais sólidas.

Mas chegar a um acordo com a F1 também traz suas responsabilidades. A partir de janeiro deste ano, a Cadillac começa a operar como uma 11ª equipe no grid, mesmo sem estar efetivamente no campeonato. Isso porque eles passam a ter que respeitar dois conjuntos de regras que limitam tanto o desenvolvimento aerodinâmico dos carros quanto os gastos com performance.

Isso quer dizer que aquela vantagem de poder usar o túnel de vento e também de poder fazer simulações computadorizadas dos fluxos de ar de maneira ilimitada acabou. Assim como a possibilidade de trabalhar já nas regras de 2026, algo que os times do atual grid não podiam fazer.

Ao longo de 2025, a Cadillac terá que respeitar o teto orçamentário e também o percentual de desenvolvimento aerodinâmico. A regra determina que uma equipe nova tem o mesmo percentual que a última colocada do campeonato, ou seja, eles terão a mesma cota da Sauber pelo menos até o final de junho, quando o sistema é recalculado.

Na prática, isso significa que a Cadillac pode gastar o mesmo que a McLaren, por exemplo, com o desenvolvimento do carro em termos de dinheiro. Mas tem direito a cerca de 65% a mais nas tentativas de túnel de vento, uma das métricas da regra de desenvolvimento aerodinâmico.

Não que os rivais estejam preocupados com essa vantagem deles até aqui. É pouco tempo para se preparar, e as regras de 2026 só ficaram mais claras bem no final do ano. De qualquer maneira, será um teste para essas regras, que nunca foram usadas para uma nova equipe na F1.