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É de se imaginar que, sabendo de todos esses riscos, o orçamento estatal de combate a calamidades estivesse aumentando consideravelmente. Tudo investido em uma força de bombeiros bastante treinada e rigorosamente equipada. Aviões, formas de acumular água, que é escassa por lá, preparação, prevenção, treinamento, rotas de fuga.

Mas não. Os cortes no orçamento estatal de combate a incêndios para o ano fiscal 2025-2026 chegam a 100 milhões de dólares. O governador californiano argumenta que em seu mandato o orçamento de combate a catástrofes cresceu, o que é verdade. Mas o corte proposto em 2024 também é real e Trump e sua turma usarão o número para promover um espetáculo macabro, culpar os democratas californianos e, assim, poupar os verdadeiros responsáveis, amigos do peito e irmãos camarada: a indústria do petróleo.

Vejam: o risco de um incêndio florestal sem precedentes era tão fartamente sabido que algumas seguradoras se recusaram a renovar milhares de apólices de seguro nos últimos meses. Uma crise que vai explodir mais uma bolha assim que o fogo for controlado e as contas começarem a ser feitas.

No neoliberalismo, exigir que o estado cobre impostos altos – ou qualquer imposto a bem da verdade – é uma ofensa. Esqueçam esse negócio de cuidarmos juntos do bem comum. É cada um por si. É meritocracia. É austeridade fiscal.

Vamos fazer o seguinte: Precisamos de bombeiros, claro, mas não queremos gastar com isso. Que tal se a gente fizer com que quase metade do corpo de bombeiros seja composta por presidiários?

Palmas.