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Correa fez parte de uma série de prisões que ocorreram em 7 de janeiro, três dias antes da posse do presidente Nicolás Maduro para um terceiro mandato consecutivo de seis anos (2025-2031), em meio a denúncias de fraude pela oposição. 

Líderes políticos, como o ex-candidato presidencial Enrique Márquez, também acabaram na prisão. 

A esposa de Correa, Mabel Calderín, disse na quarta-feira que conseguiu se encontrar com o promotor que cuidou do caso e explicou a ele que ele foi levado perante um tribunal com jurisdição sobre terrorismo em 9 de janeiro.

Ele não teve acesso ao seu advogado particular, mas a um defensor público. Ele também não recebeu detalhes das acusações contra ele ou seu local de detenção, desconhecido durante todo esse tempo. 

Correa é professor universitário e autoridade em liberdade de expressão e imprensa na Venezuela. Sua organização contabilizou mais de 400 jornais, estações de rádio e televisão fechados em mais de duas décadas de governos chavistas. 

A Venezuela está classificada em 156º lugar entre 180 países no índice de liberdade de imprensa de Repórteres Sem Fronteiras, acima apenas da Nicarágua (163) e de Cuba (168) na América Latina.