A decisão foi uma derrota para o TikTok e para o presidente eleito, o republicano Donald Trump, que assumirá o cargo na segunda-feira e tem buscado conseguir uma solução de última hora para salvar o aplicativo, anos depois de ter lançado o primeiro plano — mal-sucedido — para proibi-lo.
“A decisão unânime da Suprema Corte é uma mensagem clara: proteger os norte-americanos com a Lei de Aplicativos Controlados por Adversários Estrangeiros é a lei na terra”, afirmou em comunicado o deputado democrata Frank Pallone, acrescentando que o “TikTok e outros aplicativos controlados por Pequim são uma grande ameaça à nossa segurança nacional”.
O senador republicano Tom Cotton também elogiou a decisão, culpando a empresa que controla o app, a ByteDance, pela iminente proibição do aplicativo nos EUA.
“A ByteDance e seus mestres comunistas chineses tiveram nove meses para vender o TikTok antes do prazo de domingo”, afirmou Cotton. “O fato de a China Comunista se recusar a permitir sua venda revela exatamente o que é o TikTok: um aplicativo-espião comunista.”
Em vídeo publicado após a decisão, o CEO do Tik Tok, Shou Zi Chew, agradeceu a Trump pelo seu empenho em “trabalhar conosco em uma solução que manteria o TikTok disponível nos Estados Unidos”.
A Embaixada Chinesa em Washington não respondeu imediatamente a um pedido para que comentasse sobre o tema.