O nome de Romano aparece em uma planilha de pagamento da Transwolff, apreendida pelo MP-SP, indicando que ele recebeu R$ 4.000 pelo bico. O sargento serviu na Rota de 2004 a 2012 e Barbosa, de 2008 a 2018. Ambos atuaram na sala de rádio do batalhão no mesmo período. Hoje estão na reserva.
O IPM foi aberto após a Corregedoria da Polícia Militar receber uma denúncia anônima. O inquérito começou investigando os PMs da Rota suspeitos de colaborar com o PCC, mas depois as apurações focaram nos militares responsáveis pela escolta de Vinícius Gritzbach. A Corregedoria prendeu 14 deles na quinta-feira (16).
O que diz a Secretaria da Segurança
O Inquérito Policial Militar citado segue em andamento, e detalhes serão preservados por conta do segredo de Justiça, uma vez que qualquer divulgação pode comprometer as investigações.
O secretário Guilherme Derrite teve contatos esparsos com o policial citado quando atuou na Rota, há cerca de 15 anos, bem como atuou ao lado de centenas de policiais ao longo da sua carreira. Associar a conduta de outros policiais ao secretário trata-se de mera ilação.
A SSP (Secretaria da Segurança Pública deixou claro que o sargento Barbosa não era motorista de Derrite na Rota, mas apenas do pelotão dele e que ambos não tinham proximidade.