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O Brasil, principal parceiro comercial da Argentina, deve crescer 2,2% tanto em 2025 como em 2026, de acordo com as projeções do órgão. O FMI também estimou que o crescimento mundial será de 3,3%, tanto em 2025 como em 2026, abaixo da média dos últimos anos, de 3,7%.

As projeções do FMI colocam a Argentina à frente de países como Alemanha, cuja projeção de crescimento este ano é de 0,3, Brasil (2,2), China (4,6), Estados Unidos (2,7) e Japão (1,1) e atrás da Índia (6,5).

Inflação cai, mas consumo despenca na Argentina

A inflação argentina fechou em 2,7% em dezembro e 117,8% no acumulado dos últimos 12 meses —inferior à inflação anual de 211% em 2023. A Argentina registrou em 2024 o primeiro superávit financeiro em 14 anos, registrado em 1,8% do PIB.

O país, no entanto, registrou uma queda de 18% no consumo, de acordo com a consultora internacional Sentia —a maior redução da história no período de 12 meses consecutivos. Além disso, a Argentina tem metade da sua população abaixo da linha da pobreza. De acordo com dados oficiais do Ministério do Capital Humano, 49,9% dos habitantes do país eram pobres no terceiro trimestre de 2024,