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Em primeiro dia de mandato, Trump assinou ordem para eliminar o direito à cidadania no nascimento. Esse direito faz parte da Constituição dos Estados Unidos há mais de 150 anos e está escrito sob a 14ª Emenda da Constituição. Além disso, o republicano assinou outras ordens executivas para “proteger” os americanos “contra a invasão” de migrantes, e para declarar emergência nacional na fronteira com o México.

Ordem contra direito à cidadania no nascimento foi bloqueada pela Justiça hoje (22). O juiz federal John Coughenour considerou o pedido de quatro estados sobre a tentativa de Donald Trump de eliminar o direito à cidadania no nascimento, o que o magistrado considerou “flagrantemente inconstitucional”.

Procuradores de 22 estados norte-americanos, grupos de ativistas e advogados foram às cortes. O procurador-geral democrata de Nova Jersey, Matt Platkin, alertou que o chefe de estado nos EUA “não são reis”. “O presidente não pode, com um simples toque de caneta, fazer com que a 14ª Emenda deixe de existir, ponto final”, disse ele.

Procurador Geral de Connecticut, William Tong, só é americano por ter nascido no país. “A 14ª Emenda diz o que significa, e significa o que diz: se você nasceu em solo americano, você é americano. Ponto final. Ponto final”, disse ele. “Não há debate jurídico legítimo sobre essa questão. Mas o fato de Trump estar completamente errado não o impedirá de causar sérios danos neste momento a famílias americanas como a minha”, insistiu.

O processo também foi aberto pelos procuradores da Califórnia, Massachusetts, Colorado, Nova York, Carolina do Norte, Rhode Island, Vermont e outros. A cidade de São Francisco também se uniu ao caso.

Grupos de direitos humanos também levaram a questão à Justiça. A American Civil Liberties Union se uniram a outros grupos de defesa dos direitos de imigrantes para iniciar uma ação em New Hampshire.