Informações na mesma linha
Telefone: (21) 97026-3221
Endereço: Rua Viçosa do Ceara, 157, Paciência, Rio de Janeiro - RJ

Jogos de búzios que revelam os bons caminhos que devem ser seguidos por meio do autoconhecimento, Orixás que orientam sobre a urgência de buscar um médico, e ebós que trazem harmonia da pessoa consigo e com o mundo.

Sonhos que abrem portais entre mundos e transmitem orientações e banhos de ervas que limpam e restauram a energia vital. E há o ritual do bori que fortalece a cabeça, nutre o corpo e o espírito, restabelecendo o equilíbrio.

Os terreiros não nos deixam esquecer nossa origem, história, cultura e ancestralidade. A nossa interconexão com nossos Orixás/Voduns/Nkisi, natureza, ancestrais e Cosmo fortalecem nossas vidas e o nosso sentido de humanidade negra. O nosso axé segue vivo e pulsante dentro e no meio de nós.

Terreiros: espaços de humanização e subversão

Para o povo de axé, cuidar da saúde é mais do que o ritual. É o próprio modo de existir, são “jeitos negros” que garantem nossa humanidade, enfrenta os males do racismo e antagoniza o modelo de sociabilidade branco ocidental.

Makota Valdina afirma que “o processo de cuidar da saúde no terreiro envolve muita coisa. Vai muito além de um chá, um remédio, de um banho, de um ebó, de um trabalho… É o próprio jeito de ser, de fazer, de viver, de interagir que promove saúde, que ameniza a doença que a gente tem que conviver a cada instante que é o racismo”.