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A coluna também apurou que parlamentares do PT vão procurar o marqueteiro Sidônio Palmeira, chefe da Secretaria de Comunicação do governo, para tentar evitar novo desgaste para o governo após o enfrentado no caso do Pix, quando demorou a reagir a uma iniciativa da Receita Federal para monitoras essas transações e perdeu a guerra da comunicação ao ponto de ter que recuar da norma.

Como mostrou o UOL, a ANS quer estimular as operadoras de saúde privadas a procurar suas clientes com idade entre 50 e 69 anos para que façam o exame. Em troca, os planos médicos ganham pontos para receber um certificado de boas práticas oncológicas

A faixa etária, contudo, gerou reações de quem defende que essa iniciativa deve abranger mulheres a partir dos 40 anos de idade. A SBM (Sociedade Brasileira de Mastologia) e Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) dizem que 40% das mulheres brasileiras com câncer são diagnosticadas abaixo dos 50 anos e 22% das mortes acontecem neste grupo.

Um levantamento nas redes sociais identificou que a reação negativa à consulta pública da ANS está concentrada no público feminino, que é a maioria do eleitorado brasileiro.

O CEO da AP Exata, Sergio Denicolo, disse à coluna que a análise da empresa nas redes mostra que as críticas estão concentradas no governo Lula, e não na ANS, que tem autonomia para criar normas para o setor privado de saúde. É o governo quem indica os diretores da ANS.

“É uma crise focada nas mulheres. O governo, mais uma vez, demorou para identificar uma crise que chega pelas redes sociais. Taxou as críticas de fake news, o que só deixa dúvidas nas pessoas. Afinal, se não vai mudar o que está sendo proposto?”, questionou o especialista em análise de dados.