O Cascavel entrou no Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR) para que seja declarado vencedor na partida contra o Paraná Clube. O jogo terminou empatado em 0 a 0, na última quarta-feira (29), na Vila Capanema, pela sexta rodada do Campeonato Paranaense.
A decisão do departamento jurídico da Serpente após o Tricolor realizar seis substituições durante a partida, uma a mais que permitida na regra do futebol. A exceção para fazer mais mudanças é em caso de concussão, o que não aconteceu nas alterações do técnico Tcheco.
No pedido enviado para o TJD-PR, o Cascavel se baseia no Artigo 84, inciso I, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD): “São partes legítimas para promover a impugnação as pessoas naturais ou jurídicas que tenham disputado a partida, prova ou equivalente em cada modalidade, ou as que tenham imediato e comprovado interesse no seu resultado, desde que participante da mesma competição”.
O advogado Nixon Fiori explicou, em entrevista ao UmDois Esportes, que o pedido do Cascavel não é para a anulação da partida.
Nixon Fiori, advogado do Cascavel
Baseado no princípio da isonomia, a gente busca a reversão do resultado. Não buscamos anulação da partida, que isso fique bem claro. O Cascavel entende que anulação da partida será mais prejudicial ainda, até porque não estaremos nas mesmas condições com os mesmos atletas. Não tem como fazer uma nova partida nas mesmas condições. Então, a gente entende pela reversão e vamos brigar por isso.
O Cascavel ainda justificou que o Paraná Clube se favoreceu por ter feito uma substituição a mais. “O atleta não precisa nem participar de uma jogada, só o fato de realizar uma substituição adicional oferece uma série de vantagens táticas, como a capacidade de substituir jogadores cansados, ajustar a formação da equipe e responder de forma mais eficaz às dinâmicas do jogo”.
FPF afasta árbitros de Paraná Clube x Cascavel
A Federação Paranaense de Futebol (FPF) afastou por tempo indeterminado toda a equipe de arbitragem que participou de Paraná Clube e FC Cascavel. São eles: árbitro André Ricardo Martins, os assistentes Leandro Polli Glugoski e Lucas Henrique Gowatiski, o quarto árbitro Matheus Scavinski, o delegado Vinicius Santos Gregório e o assessor/inspetor Luiz Alberto Alves de Abreu.
“Tal medida se deve ao grave equívoco cometido na partida, em que foram realizadas seis substituições pela equipe mandante, sendo que apenas cinco trocas são permitidas. A FPF informa ainda que está tomando as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades”, informou a Federação.
Justificativa do Paraná Clube
O técnico Tcheco culpou o “calor do jogo” e os papéis entregues pela arbitragem para o erro cometido pelo Paraná Clube. “A contagem era de acordo com os papéis. Eles vêm todos grudados, nós tínhamos esse número. Não quero tirar nossa responsabilidade, volto a dizer, mas devido a esse número a mais de papel, nós fizemos essa operação”, afirmou.
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