Informações na mesma linha
Telefone: (21) 97026-3221
Endereço: Rua Viçosa do Ceara, 157, Paciência, Rio de Janeiro - RJ

A XP aportou R$ 2 milhões na Waru. Segundo a CGU, a corretora foi instituída imediatamente depois do desligamento dos funcionários para viabilizar a recompensa financeira, “o que efetivamente ocorreu muito provavelmente em razão de captação de clientes de alta renda da Caixa, gerando evidente prejuízo à estatal, que deixou de contar com as aplicações financeiras daqueles clientes, pouco importando se a captação ocorreu de forma lícita ou ilícita, ou ainda, se a captação ocorreu na constância do vínculo empregatício entre CEF e funcionários ou fora da constância do vínculo”.

No fim de 2022, a CGU multou a XP e fez um termo de compromisso com a empresa, no qual ela admitiu ter errado. A investigação federal sobre a Waru —atualmente WV Investimentos— foi concluída agora. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União no dia 28 de janeiro.

Estratégia agressiva de captação de clientes

A investigação da CGU informa que em 2018 a XP preparou uma estratégia agressiva de expansão com foco principal na conversão de carteiras de clientes de alta renda de bancos. Para isso, passou a recrutar bancários que gerenciavam essas carteiras por meio do oferecimento de vantagens financeiras.

Em maio de 2019, os quatro ex-funcionários da Caixa fundaram a Waru. Em 8 de outubro de 2019 a estatal abriu uma investigação interna após identificar que os clientes estavam sendo abordados pelos corretores.

Em 20 de dezembro de 2022, a XP firmou acordo com a CGU para pagar multa no valor de R$ 2 milhões. O caso da Waru é consequência dessa investigação. Em março de 2023, o órgão abriu a apuração sobre a corretora.