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Ele afirma que a combinação entre queda de popularidade do presidente e alta da inflação de alimentos e de combustíveis, associada às campanhas negativas nas redes sociais, podem resultar na ascensão da extrema direita ao Palácio do Planalto em 2026.

“Se tem uma coisa que todo governo de extrema direita tem em comum em qualquer lugar do mundo é que eles são contra medidas para combater o aquecimento global. Esses governos assumem e agravam a mudança do clima, que aumenta o preço do alimento. É uma espiral.”

Enchentes e secas destroem plantações

Fábio Romão, economista da LCA 4Intelligence, diz que, apesar de o governo projetar safras recordes para arroz e soja em 2025, o preço de outros itens da cesta básica —que já estão em patamar mais alto do que antes da pandemia— deve continuar subindo neste e no próximo ano.

Em 2024, as enchentes no Rio Grande do Sul provocaram perda de safras de arroz. O governo chegou a cogitar a possibilidade de importar o produto. O cenário poderia ter sido pior se a maior parte do produto não tivesse sido colhida, diz Angelo. “Mas há propriedades rurais que não conseguem mais plantar porque o solo foi alagado, lavado pela enchente. Como isso vai impactar os preços neste ano, no próximo e nas outras safras?”

No segundo semestre, o Brasil enfrentou secas históricas, que quebrou safras de soja. Itens como café, azeite de oliva e leite longa vida também sofreram efeitos de eventos climáticos extremos no Brasil e ao redor do mundo e ficaram entre os produtos que mais encareceram em 2024.