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Alcolumbre tem bom trânsito com a direita e com a esquerda e, nos últimos anos, durante a gestão de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), seu aliado, na presidência do Senado, foi responsável por boa parte das negociações envolvendo emendas parlamentares e cargos.

São atribuídas a ele, por exemplo, indicações nos ministérios do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a de Juscelino Filho, na pasta das Comunicações, e a de Waldez Góes, à frente da Integração Nacional.

Senador de segundo mandato – foi eleito pela primeira vez em 2014 -, Alcolumbre, de 47 anos, está na política em cargos públicos desde 2001, quando tomou posse como vereador de Macapá, capital do Amapá. À época, tinha 23 anos e era filiado ao PDT. Em 2002, foi eleito deputado federal pelo mesmo partido. Trocou de sigla em 2006, quando migrou para o PFL, que mudou de nome para DEM em 2007 e depois se fundiu com o PSL para formar o União Brasil, legenda à qual está filiado até hoje.

O senador amapaense é muito cordial com seus pares e conquistou nos últimos anos o espaço de protagonista nas negociações da Casa Alta do Congresso com quem quer que esteja no Palácio do Planalto. No governo de Jair Bolsonaro, estabeleceu uma aproximação da Casa com o então presidente. Sua eleição, em grande parte, é atribuída aos bolsonaristas, que impulsionaram, em 2019, o discurso de voto aberto na disputa como forma de enfraquecer Renan Calheiros (MDB-AL), adversário de Alcolumbre naquela eleição.

Com a mudança de chefe do Poder Executivo em 2023, Alcolumbre manteve a mesma proximidade com o Planalto. Indicou ministros ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e participou ativamente das discussões sobre liberação de emendas parlamentares.

Desde que deixou a presidência do Senado, em 2021, o senador amapaense manteve-se em uma posição de destaque na Casa. Foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça por quatro anos. Esta foi uma forma de Alcolumbre cumprir o que ele chamou, em conversas com amigos, de um “ciclo” – os quatro anos na presidência do Senado.