O Corinthians conseguiu sair do Parque palmeirense com um empate que é importante por dois motivos essenciais. Primeiro, meio que garante, ainda que isso não seja matemático, uma vantagem de pontos sobre o Palmeiras na fase de grupos do Paulistão – o que pode significar, lá na frente, um confronto de mata-mata em Itaquera, e não na Pompeia, caso voltem a se encontrar. O segundo motivo é uma espécie de confirmação da competitividade do Corinthians.
Porque a série de vitórias que começou no Brasileiro e se estendeu pelo Paulistão tinha acabado no primeiro jogo verdadeiramente complicado – o clássico contra o São Paulo, quando o Corinthians caiu sendo inferior. Ganhar de pequenos e perder dos grandes não fará de ninguém um time campeão. Nesta quinta, o Corinthians mostrou-se competitivo e resiliente contra o Palmeiras.
Sim, o Palmeiras foi melhor e criou mais. Sim, o Palmeiras jogou um terço do jogo com um a mais após a expulsão infantil de Yuri Alberto. E sim, o Palmeiras perdeu um pênalti no minuto 90. Mas é fato que o Corinthians se defendeu bem, competiu, teve contra ataques, como dizem por aí, “soube sofrer”. Foi um jogo tático. E tem um goleiro muito, muito bom, o que é fundamental para confrontos de mata-mata lá na frente.