No final de janeiro, ativistas projetaram o gesto polêmico de Musk, que alguns interpretaram como uma saudação nazista, na fábrica da Tesla em Berlim.
“Ninguém quer ser associado ao comportamento de Musk”, disse à AFP Ferdinand Dudenhöffer, especialista do setor automotivo na Alemanha. A marca e seu proprietário são “quase inseparáveis”, disse ele.
De acordo com outro especialista alemão, Matthias Schmidt, “a Alemanha ainda é muito sensível à sua história e esse discurso político de Musk é potencialmente tóxico, já que os consumidores da Tesla são parcialmente motivados por preocupações ecológicas”.
Nos Países Baixos, uma concessionária da Tesla foi vandalizada no início de fevereiro com pichações de suásticas, informou o Dutch News.
Na Polônia, o apoio de Musk ao AfD e seus comentários sobre a história alemã (“as crianças não devem ser culpadas pelos pecados de seus… avós”) levaram o ministro do Turismo, Slawomir Nitras, a dizer que é “necessário responder com firmeza (ao bilionário), por exemplo, com um boicote”.
– Aumento da concorrência –
Mas, se houvesse um boicote, seria difícil medir seu impacto porque a Tesla já enfrenta vários obstáculos na Europa.