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Para aprimorar a capacitação profissional de pessoas em situação de vulnerabilidade em comunidades do estado do Rio de Janeiro, o Sebrae Rio vai selecionar 60 instituições que trabalham com esta temática para o projeto Conexão do Terceiro Setor. As inscrições podem ser feitas por ONGs, organizações religiosas e centros comunitários até o dia 24/02, de forma gratuita e pelo link.

O Conexão tem duas etapas. As instituições selecionadas participam de cursos, palestras e oficinas de forma híbrida sobre elaboração de projetos, captação de recursos e formação de lideranças para projetos sociais. Na segunda fase, as 20 organizações mais bem avaliadas são orientadas para implantar atividades de inclusão produtiva e geração de renda em seus espaços.

“O Terceiro Setor é parceiro fundamental para a inclusão social e o estímulo ao empreendedorismo nas comunidades”, acredita a gerente de Empreendedorismo Social do Sebrae Rio, Carla Panisset.

Apoio para a inclusão socioprodutiva

Alunas do curso de gastronomia da ONG Sim! Eu Sou do Meio, que teve apoio do Sebrae nas aulas – Foto: Felipe Acosta

Na edição passada, 160 organizações se inscreveram no Conexão, 60 estiveram na primeira etapa e 20 na segunda. Cerca de 2.200 pessoas foram atendidas por cursos, palestras e oficinas, entre outras atividades realizadas nas instituições. A Sim! Eu Sou do Meio (SESM), que atua em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, com educação, cultura, esporte e inclusão socioprodutiva de mulheres, já participou do projeto.

“O Sebrae nos capacitou e ofereceu aulas que complementaram nossa metodologia de aprendizagem, ensinando as mulheres a se formalizar, precificar, vender melhor, cuidar das finanças. Isso foi fundamental para impulsionar o trabalho das empreendedoras, fortalecendo não apenas os negócios, mas a autoconfiança e a autonomia delas”, disse a presidente da SESM, Débora Silva.

Esta ONG já formou mais de 2.500 mulheres em cursos de gastronomia, beleza e saúde, tendo como diferencial a rede de apoio de educadoras que cuidam dos filhos das alunas durante as aulas, garantindo que elas estudem sem preocupação, e 65% delas conseguiram gerar renda permanente para suas famílias.