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Mas como erradicar?

Diante das dificuldades logísticas para se acessar a área, a única solução viável que surge é matar esses animais, mas ainda não uma definição de como fazer isso. O detalhe é que esses animais, por serem selvagens, não servem para alimentação humana.

O fato do difícil acesso, de não ter controle sanitário, dificulta muito. A erradicação talvez seja a única solução viável. Mas é algo que a gente ainda não chegou ainda no denominador comum, estamos fazendo pesquisas em relação a isso para acharmos uma solução. Esse processo levaria 10, 15 anos.
Lidiane Silva

Uma das preocupações é: o que fazer com os corpos dos búfalos quando forem mortos. “Uma das opções existentes seria abandonar a carcaça. No entanto, isso poderia causar um impacto, mesmo que pontual, na unidade de conservação. Mas como já existe um impacto gigantesco que eles vêm causando, talvez esse impacto menor justifique”, diz.

Búfalos ocupam área estimada de 12% da Reserva Biológica Guaporé
Búfalos ocupam área estimada de 12% da Reserva Biológica Guaporé Imagem: ICMBio/Divulgação

Como os búfalos foram parar lá?

Tudo começou ainda no ano de 1953, quando Rondônia ainda era território federal. Naquele ano, búfalos exóticos foram introduzidos na antiga Fazenda Pau D’óleo, hoje uma unidade do conservação do estado.