Os redutos do Hezbollah no sul e leste do Líbano e ao sul da capital, Beirute, sofreram grandes danos durante os dois meses de conflito que se somaram a um ano de hostilidades transfronteiriças iniciadas após o conflito na Faixa de Gaza.
Quase 100.000 libaneses, entre mais de um milhão de deslocados pelo conflito, permanecem no exílio, segundo a ONU.
Apesar da destruição, em particular nas localidades fronteiriças, os deslocados esperam conseguir retornar para suas casas e avaliar o estado de suas residências, além de recuperar os corpos dos combatentes, alguns falecidos há vários meses.
Este é o caso de Fatima Shukeir, que fugiu de Mais al Yabal há um ano e meio. “Meu maior desejo é sentar diante da minha casa, ao lado das minhas flores, e desfrutar de uma xícara de café pela manhã”, disse à AFP.
Vários municípios pediram aos seus habitantes que aguardem a presença do Exército libanês na região para garantir a segurança.
Segundo os termos do acordo de trégua, o Hezbollah se comprometeu a desmantelar suas infraestruturas e a transferir suas unidades para o norte do rio Litani, a quase 30 km da fronteira israelense.