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A advogada Jamila Gomes, que a representa, afirmou no processo que as câmeras do aeroporto podem provar que não houve agressão.

“Este episódio jamais ocorreu, pois não é da índole dos autores [Simony e familiares], até mesmo em razão de Simony estar, no presente momento, em tratamento contra o câncer”, disse a advogada à Justiça.

De acordo com a advogada não houve qualquer justificativa plausível para a família ter seu embarque negado. Ela disse que Simony acabou sendo obrigada a permanecer com a família nos Estados Unidos, sem qualquer respaldo da companhia aérea, e que foi obrigada a comprar novas passagens para retornar ao Brasil.

“[Simony e os familiares] jamais imaginariam que iriam passar por este transtorno e humilhação, inclusive perante os demais passageiros”, declarou.

O juiz Marcos Vinicius Krause Bierhalz deu razão à cantora, ressaltando que a empresa não apresentou provas de suas alegações, a despeito das câmeras existentes no aeroporto e das muitas pessoas que estavam no local no momento dos fatos.

“É imperioso reconhecer que Simony foi submetida a uma situação peculiar. O fato, além da espera por novo voo, ensejou situação constrangedora, com acionamento policial e conturbação anormal”, declarou ao determinar a indenização. “Ela portava medicamentos e embarcava em cadeira de rodas, circunstâncias que deveriam ter sido sopesadas pela empresa”, afirmou o juiz na sentença.