O estado de São Paulo registrou 15 casos de febre amarela e, segundo a Secretaria de Saúde, nenhuma das pessoas contaminadas havia tomado a vacina contra a doença.
Dos 15 casos, nove evoluíram para óbito. Os casos registrados aconteceram em grupos de pessoas que estavam em áreas de mata —nesses grupos, as pessoas vacinadas não se contaminaram.
Segundo o secretário de Saúde, Eleuses Paiva, o estado recebeu dois milhões de doses adicionais da vacina contra a febre amarela.
“Todas as unidades básicas de saúde do estado têm as vacinas e solicitamos que a população procure a UBS mais próxima para se imunizar. Se você não se lembra se já se vacinou, tome a vacina. Não há contraindicação”, disse.
O mapeamento dos casos indica que o vírus da febre amarela está em circulação no estado. Isso foi comprovado por meio do registro de mais de 30 casos em primatas em áreas de mata de Ribeirão Preto, Campinas, Barretos e Osasco.
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O ciclo da doença atualmente é silvestre, com transmissão por meio dos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Além de tomar a vacina, a orientação para quem visita parques e outras áreas de mata aos finais de semana e feriados é usar repelente.
Nesse ciclo, o homem participa como um hospedeiro acidental ao entrar em áreas de mata quando não vacinado. Os primatas também atuam como hospedeiros amplificadores do vírus que, nesse ciclo, são considerados hospedeiros acidentais.
Outras medidas de proteção
- Uso de calças e camisas de manga longa
- Sapatos fechados
- Aplicação de repelente nas áreas expostas do corpo
- Uso de mosquiteiro nos berços e carrinhos de crianças menores de seis meses de idade
- Início súbito de febre
- Calafrios
- Dor de cabeça intensa
- Dores musculares
- Dores no corpo em geral
- Náuseas e vômitos
- Fadiga
- Fraqueza