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Ídolo e um dos jogadores que mais disputaram partidas com a camisa do Paraná, o agora técnico Ageu Gonçalves, 52 anos, já surge como um grande nome no comando do São Joseense.

Em sua quarta passagem pelo clube de São José dos Pinhais, o treinador conseguiu um feito histórico na atual disputa do Campeonato Paranaense, levou o desacreditado Tricolor do Pinhão, que ocupava a lanterna até a sexta rodada e acumulava cinco derrotas, até as quartas de final do Estadual, além de conquistar uma na Série D de 2026.

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“Eu cheguei e falei que tinha vindo para ter jogadores vencedores ao meu lado. Destaquei que eu só iria ficar com quem acreditava. Nós traçamos metas para chegar ao objetivo, a cada vitória que construímos, nós sempre íamos com a mesma dedicação e discurso. Os jogadores criaram a identidade vencedora e conseguimos cumprir nossas metas”, disse o técnico, em entrevista exclusiva ao UmDois Esportes.

“Nós nunca falamos em rebaixamento aqui. A gente sempre buscou a classificação. A cada jogo que a gente vencia, a gente pensava na possibilidade de classificação”, completa Ageu.

Ageu chega a sua quarta vez no comando do São Joseense

Ageu Gonçalves iniciou a sua carreira fora das quatro linhas como auxiliar técnico do Paraná Clube em 2009. Na sequência, ele comandou o Grecal, ganhou experiência como auxiliar no Cruzeiro e no Palmeiras, até chegar pela primeira vez ao São Joseense em 2017.

Na sequência, ele passou por Cascavel, voltou ao clube em 2020, rodou por Águia Negra, Araucária, Iguaçu e Batel, até retornar ao clube da Região Metropolitana de Curitiba no passado, salvando a equipe do rebaixamento.

Ageu estava na equipe sub-20 do Patriotas até ser chamado novamente ao São Joseense, com a demissão de Lucio Flavio na sexta rodada.

“Eu já tinha vivido em outras situações essa situação de brigar contra o rebaixamento, no Cascavel e no próprio São Joseense. Com o trabalho de todos os funcionários, com o comparecimento do torcedor, nós conseguimos. Os jogadores criaram essa mudança de atitude, com pensamento positivo e todo mundo se envolveu nesse objetivo”, destaca o técnico, que ressalta as mudanças no clube desde a sua primeira vez no Tricolor do Pinhão.

“Hoje o clube possui uma estrutura melhor, profissionalizou os departamentos e a gente notou um crescimento. O clube precisava destes resultados para crescer na estrutura e também dentro de campo. Vamos em frente para buscar mais”, completa.

São Joseense terá mata-mata contra o melhor time do campeonato

Com a classificação conquistada na oitava colocação na primeira fase, o São Joseense encara nas quartas de final o Operário, que teve a melhor campanha. O primeiro jogo acontece neste sábado (22), às 15h30, no Estádio do Pinhão.

A segunda partida será no dia 9 de março (domingo), às 16h, no Germano Krüger.

“A nossa equipe vem em um momento muito bom, os jogadores estão confiantes e essa identidade criada não pode ser apagada. Continuamos na briga, é um jogo eliminatório, vamos enfrentar um grande adversário, mas estamos bem”, ressalta Ageu.

Sob o seu comando, o São Joseense conquistou quatro vitórias e perdeu apenas um jogo.

Com história gigante no Paraná, Ageu lamenta queda do clube

Ageu na época de jogador.

Ageu na época de jogador.

Revelado nas categorias de base do Paraná Clube, Ageu foi o segundo atleta com mais jogos com a camisa paranista. Foram 347 partidas no total, ficando atrás apenas do goleiro Marcos, que fez 364 jogos.

Quando jogador, defendeu as cores do Paraná Clube em 1993, em seguida, de 1995 a 1999, 2000, 2003 e 2004. Com o Tricolor, foi campeão paranaense em 1993, 1995, 1996 e 1997 e do Módulo Amarelo da Copa João Havelange (2000).

Hoje adversário, Ageu lamenta a situação do Tricolor, que acabou sendo rebaixado pela terceira vez na história no Campeonato Paranaense.

“Ninguém consegue entender. A gente como ex-atleta e torcedor fica triste. Mas, daqui a pouco vai se reerguer. A torcida jamais vai deixar o time. Nos últimos anos, a torcida teve um papel fantástico. Tenho certeza que o Paraná vai se reeguer, mas precisava de resultado. Tem que sentar de novo e ajeitar para se recuperar”, lamenta o ex-zagueiro.

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