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Gabinete do ódio

Cid também falou sobre outro filho do ex-presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Disse que, com três assessores do pai, ele integrava o “gabinete do ódio”, grupo voltado para “criação e repercussão de notícias não lastreadas ou conhecidamente falsas com o objetivo de atacar integrantes de instituições públicas, desacreditar o processo eleitoral brasileiro, reforçar o discurso de polarização”.

“As referidas pessoas administravam a conta de diversas redes sociais do ex-presidente (exceto Facebook e WhatsApp), O colaborador ainda relatou que o ex-presidente era o responsável direto pelas mensagens, contendo informações falsas, encaminhadas de seu telefone por meio do aplicativo WhatsApp”, informa o documento.

Segundo Cid, “basicamente eles que ficavam fazendo o acompanhamento das mídias sociais”, sentiam a temperatura das redes e faziam contato com influenciadores digitais. Carlos Bolsonaro “ditava o que eles teriam que colocar, falar”, disse o delator.

Em outubro de 2024, Carlos Bolsonaro disse em entrevista à coluna que ele atualiza as redes do pai desde 2010 com uma metodologia criada por ele mesmo para atualizar dezenas de canais com diferentes conteúdos. Também afirmou que não procede o apelido de “gabinete do ódio” para o grupo.