Um incidente envolvendo um voo da Latam ocorreu na manhã de hoje, quando a aeronave LA3367, que fazia a rota entre o Galeão, no Rio de Janeiro, e Guarulhos, em São Paulo, teve que retornar ao ponto de partida, após colisão com um pássaro. O diretor-executivo da Latam, Jerome Cadier, comentou o ocorrido em sua página do Linkedin e disse que “podia apostar” que uma ação na justiça contra a empresa chegaria “amanhã mesmo”, por danos morais. “Hoje um desabafo! Agora há pouco, mais uma colisão com pássaro (bird strike, na aviação). A aeronave voltou em segurança, mas obviamente o voo foi cancelado, atrapalhando a vida de todos os passageiros, e obviamente da cia [companhia] aérea também. Posso apostar com vocês que a primeira ação na justiça contra a cia aérea, pedindo indenização por dano moral por cancelamento deste voo vai chegar amanhã mesmo…e assim segue a aviação brasileira…a pergunta é: quem paga a conta?”, publicou o CEO.
A decolagem aconteceu às 10h35, mas, devido a uma colisão com um pássaro, o piloto decidiu voltar, pousando novamente no Galeão às 11h04. Como resultado, o voo foi cancelado.“A Latam lamenta os transtornos causados e informa que está oferecendo a assistência necessária para todos os clientes impactados, que serão reacomodados em voos da companhia previstos para hoje e amanhã (20 e 21). Por fim, a Latam reitera que adota todas as medidas de segurança técnicas e operacionais para garantir uma viagem segura para todos”, disse a empresa em nota.
A concessionária RIOgaleão, responsável pelo aeroporto, classificou o evento como uma colisão fora do sítio aeroportuário, de acordo com o Plano de Gerenciamento do Risco da Fauna. As informações sobre o incidente serão encaminhadas à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e ao Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). “O RIOgaleão reitera seu compromisso com a segurança operacional do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro. A concessionária realiza diariamente ações de manejo de fauna para reduzir os riscos de colisões entre aeronaves e aves dentro do sítio aeroportuário, como monitoramento e dispersão de aves, incluindo atividades de falcoaria”, disse a concessionária.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias
