Tem um sabor especial porque foi feito na minha casa, no Amazonas, com um monte de ator, atrizes e técnicos amazonenses. É um momento forte do cinema do Norte. E esse filme é um parceria do Norte e Nordeste [de onde é o diretor, Gabriel Mascaro].
Adanilo
O ator também destaca “Noites Alienígenas” (Sérgio de Carvalho), filme que estreou no Festival de Gramado em 2022 e funcionou como um “divisor de águas”. “Foi o primeiro filme em que fiz um personagem que tem uma história diretamente ligada com os povos tradicionais da Amazônia”, explica.
O ator chegou a voltar para Gramado em 2024, desta vez como diretor do curta-metragem “Castanho”. “Estamos consolidando o cinema produzido na Amazônia como um dos maiores do nosso país e do mundo. Temos linguagem própria, investigamos coisas que só a gente sabe falar”, diz.
Não é de uma hora pra outra que construímos a cena cultural de uma cidade. Tem muita coisa acontecendo há muito tempo. E, agora, sentimos esse ‘boom’, com o número de filmes amazonenses em festivais crescendo e atores amazonenses participando de grandes obras. Faz parte desse grande movimento de empoderamento de raças e gêneros dessas pessoas da Amazônia contemporânea.
Adanilo