Na última quarta (19), em ação de cumprimento de sentença, a juíza Isabela Canesin Dourado Figueiredo Costa determinou a intimação do Palmeiras para pagar os cerca de R$ 34,8 mil em 15 dias.
O advogado Nelson Winandy Monnerat, do escritório Ortega & Mazzeu, que defendeu Luiza, criticou o valor da indenização, mas ressaltou a importância da sentença. Sua cliente havia pedido R$ 150 mil por danos morais. À coluna, ele disse:
“A decisão é importantíssima, embora eu tenha para mim que o valor da condenação em dano moral está muito aquém, face à gravidade dos fatos. Foi uma luta de anos que a Luiza e a mãe tiveram de encarar. Primeiro foram ao Ministério Público e por lá o caso foi arquivado. Depois, lutaram na Justiça para o reconhecimento de um direito básico, o de ser tratado com o mínimo de respeito por um clube desportivo que se vangloria de ser inclusivo, mas, na verdade, não é.
Eu sou palmeirense, moro perto do Allianz, acompanho o time e vou com frequência aos jogos. Para mim, porém, nunca houve um conflito interno, em litigar contra o meu time do coração. Pelo contrário, exatamente por ser meu clube precisava tomar uma atitude. O que aconteceu foi extremamente reprovável”.
Os fatos que motivaram a ação aconteceram em fevereiro de 2019. O processo foi iniciado em agosto de 2021.
Procurado pela coluna, o departamento de comunicação do Palmeiras enviou a seguinte nota: