Quando anunciou o novo regulamento da competição, a Uefa havia deixado claro que a classificação na fase de liga determinaria as vantagens de decidir em casa no torneio. Ou seja, assim como é na Copa Libertadores, o número 1 seria número até a final, decidindo sempre em casa nos mata-matas. De repente, em algum momento, tudo mudou. Mesmo quem acompanha de perto a Champions só “descobriu” isso quando veio o primeiro sorteio, de três semanas atrás, o que determinou os confrontos da repescagem. Só ali ficou claro que haveria um sorteio de mandos nas fases posteriores. E, é claro, deu ruim.
Na Europa League, por exemplo, ocorreu o contrário. A Lazio, que fez a melhor campanha da fase de liga, ganhou o direito de decidir em casa as eventuais partidas de quartas de final e semifinais. Sorteios são sorteios.
Enfim, não é decidir em casa ou fora a coisa mais importante. O que define um campeão da Europa é o bom futebol. Mas são detalhes. Se tivesse sido feita pela Conmebol tal lambança, estaríamos aqui descascando os péssimos dirigentes sul-americanos.
Quanto aos confrontos de Champions, o destaque, é claro, é o dérbi de Madrid. Real Madrid e Atlético de Madrid já andaram se enfrentando bastante pela Champions League na “era Simeone”, que caminha para seu décimo quinto ano no clube. E sempre o Real se deu bem. Um não queria enfrentar o outro, mas é claro que o Atlético queria menos do que o Real. Com Mbappé desse jeito, o favoritismo é claro para o lado branco.
O Arsenal é franco favorito contra o PSV, mas depois terá de enfrentar um dos times de Madrid e ainda decidindo na Espanha. A Inter é franca favorita contra o Feyenoord, mas depois tem no caminho um dos alemães, Bayern ou Bayer Leverkusen. Aston Villa e Inter de Milão são os dois times que terão o direito de decidir em casa qualquer confronto que fizerem de oitavas, quartas e semifinais. Não há um lado mais fraco e outro mais forte da chave, a coisa ficou bem distribuída.
PSV Eindhoven x Arsenal
Real Madrid x Atlético de Madrid – decide em casa quartas
