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Chefe do PSD, Gilberto Kassab reiterou na sexta-feira que seu partido, à frente de outros três ministérios, terá presidenciável próprio. Ciro Nogueira, mandachuva do PP, diz que a maioria da legenda preferiria se retirar do governo. Marcos Pereira, presidente do Republicanos, o partido de Tarcísio de Freitas, avisou que sua legenda deve apoiar um candidato de centro-direita, não Lula. PP e Republicanos comandam um ministério cada um.

Aos pouquinhos, consolida-se o vaticínio feito por Arthur Lira antes de deixar a presidência da Câmara. Padrinho do presidente da Caixa Econômica Federal e candidato a ministro, Lira declarou que “uma base de apoio para governar é diferente de uma base de apoio eleitoral”. Soou como se enxergasse Lula como candidato a náufrago: “Ninguém embarca em um navio se sabe que ele vai naufragar. .

É impossível dizer como terminará a propalada reformulação da equipe de Lula. Mas já pode afirmar que a coisa deu errado antes de ser concluída. Não há sobre o balcão nada que se pareça com mérito. As pretendidas mudanças relacionam-se com o tamanho do cofre de cada pasta, não com um projeto de país.

A fragmentação da direita mantém Lula no páreo de 2026. Mas o centrão trata o governo como uma espécie de Titanic. Não fosse pelo orçamento, cujas liberações ainda não se tornaram 100% compulsórias, Lula talvez não recebesse dos aliados nem “bom dia”.