“Minha esposa diz que voltei amargurado”, diz Iuri na presença dela e de seu filho em sua casa perto de Moscou, falando sobre os meses que passou lutando na Ucrânia e a dificuldade de voltar a uma vida normal.
O conflito é “mais horrível” do que a televisão russa mostra, diz Iuri, cujo apelido militar era “Lokomotiv”, em homenagem ao clube de futebol de Moscou, que trabalha em uma escola.
Iuri, 39 anos, tem alguns reflexos remanescentes da guerra, como observar o céu em busca de drones ou não usar o cinto de segurança para sair rapidamente do veículo em caso de ataque inimigo.