Paulinho disse que terá uma conversa com os jogadores do Mirassol para explicar detalhes de como é jogar diante da torcida corintiana: “Sei muito bem como é a atmosfera da arena e sei o que a torcida é capaz de fazer. Tenho certeza que no domingo não será diferente o apoio deles nos 90 minutos. Então com certeza vou passar para os atletas um pouco da minha experiência, para que a gente possa fazer um grande jogo”
Como Paulinho será recebido?
Apesar de ser um adversário neste momento, Paulinho espera receber algum carinho da torcida corintiana: “Sempre fui muito bem recebido e espero que seja dessa mesma forma no domingo, que a torcida me receba muito bem, porque todos sabem também da minha gratidão, do meu carinho e, acima de tudo, do respeito que eu tenho com a instituição e com torcedor do Corinthians”.
Atualmente o Mirassol está sem um técnico efetivo. Ivan Baitello tem sido o comandante interino. E Paulinho já ajudou como auxiliar na beira do campo. Ele disse que essa situação pode se repetir no domingo: “Pode ser que aconteça novamente, de eu ficar no banco de reservas. E aí será uma experiência maior ainda. Na Arena, contra o Corinthians, em jogo de mata-mata”.
Análise do Corinthians
Apesar do Corinthians ter feito um jogo criticado contra a Universidad Central, nesta semana, Paulinho prevê dificuldades para o Mirassol. Mas indica que a partida na Copa Libertadores pode ter ajudado a encontrar alguns caminhos para a vitória.
“O Corinthians terminou a temporada muito bem no ano passado. E agora, no início de temporada, como todos estão vendo, está com algumas dificuldades em alguns momentos do jogo. Acredito que isso faça parte do processo que o Corinthians passa. Aqui no Mirassol estamos analisando e estudando muito bem, para que a gente possa fazer um jogo consistente e equilibrado”, apontou.
Problemas do Mirassol
Assim como o Corinthians, o Mirassol já enfrentou dificuldades nesta temporada. O time começou bem, com 5 vitórias consecutivas, mas agora não vence há 6 partidas. Paulinho viu falta de confiança no elenco.
“Nos momentos de derrotas, talvez o atleta possa perder a confiança. E nós aqui, do lado de fora, temos que fazer eles entenderem que são capazes, para que continuem com a confiança, porque a confiança no futebol é significante. Ela é muito importante dentro do futebol”, explicou
Paulinho explicou que tem conversado com os jogadores, para eles não baixarem a cabeça, mas não tem participado de decisões mais chamativas, como a demissão do técnico Eduardo Barroca e a dispensa do lateral Zeca. “Eu não contrato e nem demito ninguém. Muito pelo contrário. O meu olhar é técnico. Estou todo dia dentro do campo, analisando o trabalho da comissão técnica, para a diretoria tomar a decisão. A decisão não é baseada somente em resultados”.
Paulinho também admitiu que pode dar palpites sobre o novo técnico do Mirassol, mas a decisão final será da diretoria.
Paulinho de volta ao Corinthians?
Questionado se um dia gostaria de ser dirigente do Corinthians, Paulinho foi cauteloso: “Hoje eu estou vivendo uma experiência no Mirassol que é muito importante e significativa na minha vida. A minha carreira, quando eu fui atleta, sempre foi acontecendo de uma forma muito natural. E não será diferente agora, como coordenador técnico e tendo experiência como auxiliar técnico. Eu deixo as coisas acontecerem na minha vida naturalmente. E vai ser assim também nessa minha outra função. Se for um dia de acontecer, que aconteça de uma forma natural. Mas com certeza eu trabalho para ir pulando os degraus para que eu chegue no mais alto nível”.