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Inicialmente, o caso foi atribuído à juíza Charlene Edwards Honeywell, nomeada por Obama em 2009, que decidiria sobre a base legal do processo contra Moraes. No entanto, em 24 de fevereiro, o caso foi transferido para a juíza Mary Scriven, de ranking inferior na corte, nomeada por George W. Bush.

O UOL apurou que a decisão de transferir o caso foi da própria juíza Honeywell que, por ter uma posição sênior, tem esse direito. O motivo, porém, não foi revelado.

No dia seguinte à transferência do caso, uma audiência sigilosa foi realizada, e a nova juíza rejeitou a liminar solicitada pelas empresas, alegando que as medidas de Moraes não tinham sido implementadas. Ela permitiu que o processo fosse mantido, mesmo citando o fato de que a denúncia mostrava falhas e falta de documentação.

O executivo-chefe da Trump Media, Devin Nunes, e o Rumble qualificaram a decisão de “uma grande vitória para a liberdade de expressão”, com “forte mensagem aos governos estrangeiros de que eles não podem contornar a lei dos EUA para impor censura”.

Sigilo em audiência e transcrição

A audiência e sua transcrição foram colocadas sob sigilo por tempo indeterminado. A corte em Tampa justificou ao UOL a decisão por se tratar de um caso “ex parte”, no qual a sentença não precisava aguardar resposta de Moraes. Normalmente, o sigilo só é permitido para proteger investigações, testemunhas ou a segurança nacional.