Ainda existia a promessa de R$ 150 mil em favor do comprador a título de caução, para compensação e realização dos reparos previstos na vistoria feita por ambas as partes, o que não ocorreu.
No caso, a Justiça do Rio de Janeiro considerou que Sheik ainda devia R$ 150 mil ao empresário, mais R$ 22,6 mil por restituição de despesas com um barco que o ex-atleta deu como forma de pagamento.
A promessa era que a nota promissória e a caução estariam condicionados à compensação após a execução dos reparos, e caso o valor dos reparos não fosse atingido, deveria ser restituído ao vendedor, além de paga a nota promissória.
Assim, o autor do processo aponta que teve gastos para realizar os reparos previstos no contrato, mas que Sheik deixou em aberto os valores. E foi à Justiça cobrar R$ 172.686,18. A ação foi aberta em junho de 2018.
Em sua defesa, o ex-jogador disse que o contrato previa reparos na embarcação, entre eles um painel de LED que estava ruim pouco antes da compra. Ele alega ter gasto R$ 92 mil. E ainda que também realizou outros reparos, gastando muito mais que o valor retido. Porém, a Justiça entendeu que ele não comprovou esses gastos.
Sheik não foi encontrado pela coluna para comentar o processo. A reportagem será atualizada caso queira se manifestar.