O garoto Luighi, atacante da base palmeirense, foi vítima de racismo explícito em jogo contra o Cerro no Paraguai pela Libertadores Sub-20, um torneio da Conmebol. A polícia nada fez, a arbitragem nada fez, a Conmebol nada fez. Ou fez?
Fez. Multou o time da casa em 300 mil reais. Ah, sim: e tirou a torcida do estádio pelo resto da competição. Trezentos mil reais é quanto custa você colocar em risco a integridade moral de um adolescente e comprometer seu futuro e sua saúde. Custa isso aí. Assim como um estupro na Espanha custa 5 milhões de reais. Tem essa grana? Pode estuprar. Foi o que livrou Daniel Alves da cadeia.
Do mesmo modo, quem tiver 300 mil reais para gastar pode autorizar sua torcida a ser racista. Quem ganha com isso? A Conmebol. Para onde vai o dinheiro? Para os cofres da empresa Conmebol.
