Por outro lado, Lula ganharia de Tarcísio na Bahia (59% a 25%), em Pernambuco (58% a 26%) e no Rio de Janeiro, onde a vantagem é numérica e há empate técnico, por 39% a 35%.
O levantamento foi realizado entre os dias 19 e 23 de fevereiro. Foram entrevistadas 1.644 pessoas em São Paulo, onde a margem de erro é de dois pontos porcentuais – nas demais unidades, a margem é de três pontos.
Goiás, Paraná e Pernambuco tiveram 1.104 entrevistados cada, enquanto a Bahia teve 1.200 entrevistas, o Rio de Janeiro, 1.400, Rio Grande do Sul, 1.404, e Minas Gerais, 1.482. O nível de confiança é de 95%.
Tarcísio nega que será candidato a presidente na eleição de 2026 e afirma que seu objetivo é se reeleger para governador em São Paulo. Apesar disso, como mostrou o Estadão, aliados enxergam que a candidatura presidencial do chefe do Executivo paulista é cada vez mais provável por três motivos: a inelegibilidade de Bolsonaro, também denunciado pela tentativa de golpe; o bom desempenho do governador nas pesquisas e a piora na aprovação de Lula.
Embora esteja inelegível, a Quaest também testou o embate entre Bolsonaro e Lula. O ex-presidente ganharia em São Paulo (45% a 36%), no Paraná (51% a 30%) em Goiás (50% a 30%) e no Paraná (51% a 30%). A vantagem de Bolsonaro está dentro da margem de erro no Rio Grande do Sul, onde tem 44% a 38% contra o petista, e em Minas, local em que o placar é de 42% a 40%. O Rio de Janeiro há empate também numérico: cada um tem 41%.
Lula lidera sobre Bolsonaro apenas na Bahia (59% a 26%) e em Pernambuco (57% a 31%). O cenário é similar quando o adversário é Gusttavo Lima: o petista ganha nesses dois Estados por 57% a 26% e 57% a 28%, mas também no Rio de Janeiro (41% a 30%).