Além disso, a PF não possuía autorização da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) para operar e não estava registrada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o que é necessário para atuar no mercado.
O grupo atraía pessoas de diversas regiões do país, comprometendo-se a pagar um rendimento mensal entre 4% e 5% — o que se revelou insustentável e com fortes indícios de fraude.
Receita Federal
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Ainda de acordo com a investigação, a organização pegava o dinheiro desviado para a aquisição de imóveis, veículos de luxo e outros bens de alto valor.
O líder do esquema, que não teve o nome revelado, foi preso preventivamente e já possuía antecedentes criminais. Ele utilizava terceiros para ocultar sua participação no esquema.
O montante ilícito movimentado ultrapassa R$ 151 milhões, com recursos provenientes de aproximadamente 6.300 pessoas, distribuídas em 732 municípios brasileiros. Diante das evidências, a Justiça determinou o bloqueio e o sequestro de cerca de R$ 244 milhões em bens dos envolvidos, visando ao ressarcimento das potenciais vítimas e ao pagamento de multas e custas processuais.
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