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Agora imaginem uma mulher adulta agindo nesses termos. Imaginem uma executiva. Imaginem a presidente do Palmeiras tendo reações destemperadas como as de Textor.

Mulheres não podem agir como crianças. Homens podem. Mesmo executivos que são supostamente reconhecidos por sua capacidade empresarial. Homens sérios. Lideranças. Gente bem sucedida. Deu na telha, vai espernear, atirar a medalha nos cafundós e depois dizer que não está nem aí para o campeonato. No dia seguinte, aparece como se nada fosse.

Ficamos aqui pensando em maneiras de melhorar a qualidade do nosso futebol, falamos de gramados, da bola, acabamos com os torcedores que brigam, pedimos mais respeito e inclusão e temos que engolir dirigentes que não sabem se comportar como adultos?

Esse é o homem que disse que ia moralizar o futebol brasileiro, se mandou para Brasília jurando ter provas de partidas manipuladas, não provou nada e agora vai pagar uma multa baixa para os padrões de sua riqueza e seguir com a vida.

John Textor já tem seu nome na história como o cara que levou o Botafogo a um 2024 como nenhum outro. E essa é outra vantagem da masculinidade: basta uma realização para ter seu nome eternizado. De uma mulher a sociedade faz exigências diárias. Provou hoje que pode segurar o rojão? Amanhã vai ter que provar outra vez. E depois de amanhã mais uma. Derrapou? Fora. Viu como mulher não sabe jogar esse jogo?

Precisamos de dirigentes que tenham conseguido deixar os anos de imaturidade para trás para entrar com o corpo inteiro na vida adulta. Quem se apresenta?