Os catadores cadastrados no projeto recebem um kit completo com camisa, calça, bota, luvas e saco de ráfia. Os materiais coletados, como latinhas, garrafas plásticas e caixas de papelão, têm rastreabilidade e são enviados para cooperativas parceiras, que os revendem e reinvestem os lucros no fortalecimento do setor. Em 2024, este mesmo programa gerou, no Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, aproximadamente R$ 1,5 milhão em renda revertida para 2 mil catadores.
Neste ano, no Rio de Janeiro, a iniciativa conta com uma equipe de 30 cooperativas, que farão a coleta em 100 blocos, totalizando 735 diárias de catadores cooperativados, coordenada pela Dream Factory.
O resultado é positivo para as cidades e principalmente para os profissionais da coleta. “Segurança, dignidade e geração de renda são as premissas que levamos para que a operação possa gerar inclusão social e produtiva para os catadores. Isso se reflete desde o processo de cadastramento, com entrega de EPIs e fardamento, para que eles sejam identificados como profissionais dos carnavais, até a implementação de infraestruturas de apoio e contratação durante os blocos”, explica Saville Alves, líder de negócio da SOLOS.