A insensatez tarifária reduz a procura por produtos agrícolas americanos no exterior num instante em que os produtores precisam planejar o plantio da safra 2025/2026. Dissemina-se a percepção de que Trump premia o já pujante agronegócio brasileiro, sobretudo na China.
Simultaneamente, a Suprema Corte dos Estados Unidos, de maioria conservadora, rejeitou recurso de Trump contra decisão da primeira instância do Judiciário que mandou pagar cerca de US$ 2 bilhões em socorro humanitário que o governo pretendia cortar. Coisa tocada no exterior pela Agência de Desenvolvimento Internacional, a Usaid, e pelo Departamento de Estado.
É como se os aliados capitalistas e os simpatizantes de toga informassem a Trump que, embora ele odeie os fatos, a realidade ainda é o único lugar onde os Estados Unidos podem encontrar bons negócios, apreço ao humanismo e algum respeito às leis.