Neymar está de volta à seleção. Bastou voltar a jogar. Bastaram duas boas partidas pelo Paulistão. Está saudável? É do Brasil. Não se lesionou? Está dentro. Mesmo no momento mais crucial das Eliminatórias, diante de dois adversários dificílimos, os critérios que se aplicam aos outros não se aplicam ao grande craque. Claramente, ocupa outro patamar na cabeça de muita gente, inclusive de Dorival Júnior.
O treinador convocou hoje os jogadores que podem definir seu destino à frente da seleção. Na próxima data Fifa, o Brasil enfrentará ninguém menos que Colômbia (dia 20, em Brasília) e Argentina (dia 25, em Buenos Aires). Em 2023, com Fernando Diniz, perdemos ambos os confrontos. Agora, no quinto lugar das Eliminatórias, duas derrotas — ou vitórias — podem mudar o futuro pré-Copa do Mundo. “Dois compromissos dificílimos”, como bem definiu o próprio Dorival.
Além do Santos, com o retorno de Neymar, ausente desde outubro de 2023, o técnico vai desfalcar o Flamengo (Danilo, Léo Ortiz, Wesley e Gerson), além de Palmeiras (Estêvão) e Atlético-MG (Guilherme Arana). No mais, diversos dos mesmos nomes de sempre, sem um centroavante de ofício. Para Dorival, trata-se de uma tendência no futebol mundial. Não ter Endrick também parece ser tendência.