As recentes políticas comerciais implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, têm gerado apreensão no mercado automotivo global, com possíveis reflexos no Brasil. A administração Trump anunciou tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá, visando proteger indústrias domésticas e reequilibrar as relações comerciais.
Embora essas tarifas tenham sido adiadas até 2 de abril de 2025, após negociações com líderes desses países, a incerteza permanece, afetando decisões estratégicas de montadoras e consumidores.
O México consolidou-se como um dos principais centros de produção automotiva, atraindo montadoras globais devido à mão de obra competitiva e a acordos comerciais favoráveis, como o Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA). Essa posição estratégica permitiu que o país se tornasse um fornecedor crucial de veículos para os EUA e outros mercados, incluindo o Brasil, com o qual mantém acordos bilaterais que facilitam o comércio de automóveis.