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A dupla também falou sobre seu atual projeto, o Quintal dos Prettos, roda de samba que realizam há seis anos no quintal de uma casa, sem microfone e “sem pensar em ninguém”. O samba no Belenzinho já recebeu convidados como Emicida, Maria Rita, Salgadinho, Luciana Mello e muitos outros.

O povo morria de saudades de uma roda de samba sem microfone, informal. E deu certo demais, foi uma identificação meio natural. [A notícia] se espalhou que nem fogo no palheiro Maurílio de Oliveira

Para Maurílio, o pagode é “uma grande festa” que eles tiveram o prazer de entrar. Já Magnu diz que o pagode “é o lado jovem do samba”, no sentindo comportamental. “É um comportamento jovial do samba”, diz.

O mais recente lançamento da dupla, “Um Brinde ao Mestre Cartola”, é uma recriação do primeiro álbum solo do mestre Cartola, que faz 50 anos. Sousá justifica a gravação com arranjos originais do icônico disco de 1974: “Os arranjos do Dino Sete Cordas, grade violonista do Época de Ouro, daquele pessoal do choro, é uma coisa tão bem feita, tão maravilhosa, que se a gente tentasse fazer alguma coisa diferente, não teria tanto sucesso pessoal como a gente teve nesse álbum, ao realizar esse trabalho de uma singeleza tão profunda, de um compositor maravilhoso como é o Cartola”.

Maurílio destaca ainda outro detalhe: “O genial desse trabalho é que você ouve a voz do Cartola e a melodia dele, e ninguém entra na voz dele. Você tem a cuíca do Marçal, que não bate no violão do Dino Sete Cordas, que também não bate no surdo do Luna”.

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