Para o economista, tão importante quanto a idade mínima, é a possibilidade de ganho proporcional à contribuição.

Eu não me fixaria em uma idade mínima, mas em um valor de equilíbrio dos benefícios. Em função da arrecadação.

Ou seja: o cara vai sair aos 40? Tá bom. Ele vai receber 40% do que seria o valor integral. Se ele vai sair aos 45, ele vai receber 60%. É assim. Está equilibrado. Ele não está sacando mais do que foi depositado. Essa é a questão.

Você não pode criar uma regra que uns sacam 60% do que depositaram e outros sacam 180% do que depositaram.

A regra mais justa é essa: você dá a flexibilidade. Porque a carreira militar exige vitalidade física. Então, deixa o cara sair, mas não dá integralidade.
Paulo Tafner, especialista em previdência

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