Não satisfeitos em parar o progresso, buscam ativamente o retrocesso. Setenta anos de retrocesso para quem possivelmente gostaria de voltar à Idade Média. Buscam a penumbra, o medo, a morte. Buscam radicalizar ao máximo, para aceitarmos o mínimo.
Sim, estamos falando de mulheres e meninas morrendo. Mulheres e meninas sendo presas. Mulheres e meninas carregando no ventre o filho do seu estuprador ou um feto sem vida.
E, claro, estamos falando de mulheres e meninas pobres. Porque mulheres e meninas ricas seguirão realizando abortos, como sempre ocorreu na história da humanidade.
Este projeto da direita é um projeto de morte. Pouco importa se por ideologia ou como ferramenta de distração política no momento em que se descobre uma absurda trama golpista, trata-se de um projeto de controle do corpo de mulheres e meninas que aceita seu óbito como consequência. Melhor morrer do que abortar, este é o resumo.
Como nas tretas do futebol, ou acabamos com as figuras problemáticas ou elas acabam com a gente. No caso dessa gente que votou contra nós na CCJ, literalmente.