“Somos um país bio-megadiverso. Há 17 no mundo que têm essa característica e, no caso específico do Equador, a maioria dessa riqueza está na Amazônia”, disse à imprensa internacional Galo Medina, representante do TNC em Quito.
Segundo Medina, o fundo será destinado a projetos para a conservação de 1,8 milhão de hectares de floresta, melhorar a gestão de parques nacionais, a proteção de ecossistemas de água doce, pesquisa científica, bioeconomia e gestão sustentável de recursos.
A provisão de mais de 460 milhões de dólares para a proteção da Amazônia equatoriana, onde há povos originários, inclusive em isolamento voluntário, garantirá desembolsos de 23,5 milhões de dólares (R$ 145 milhões) anualmente durante os próximos 17 anos, segundo Vega.
De acordo com a TNC, o BCA representa a “maior quantia arrecadada para a conservação em qualquer conversão de dívida”. Este é o sexto programa que a TNC apoia, depois de Seychelles (2016), Belize (2021), Barbados (2022), Gabão (2023) e Bahamas (2024).
“Espera-se que os seis projetos gerem aproximadamente um bilhão de dólares (R$ 6,16 bilhões) em fundos para a conservação” e “melhorem a gestão de quase 242 milhões de hectares de oceanos, terras, lagos e pântanos e 18.000 km de rios” no mundo, afirmou a também ONG americana em comunicado.
– Redução da dívida –
A Amazônia “não é só nossa, é do mundo inteiro”, explicou Vega.