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Na estreia, um triunfo importante sobre o número 20 do mundo, Arthur Fils. Um jovem consistente, que já passou um ano inteiro no top 40, já soma três vitórias sobre top 10 (Fritz, Zverev e Hurkacz) e tem dois títulos de ATPs. Um francês que sofreu quando precisou do segundo saque contra Fonseca, fez mais duplas faltas do que deveria e acabou sucumbindo diante do maior poder de fogo e do melhor serviço do brasileiro.

Na segunda rodada, um velho conhecido: o americano Learner Tien. Os dois duelaram como juvenis em Roland Garros (Tien venceu nas quartas) e no US Open (Fonseca venceu na final). O americano é consistente e consegue impor-se taticamente diante de rivais com maior poder de fogo. Não foi assim diante de Fonseca, que venceu os dois primeiros sets de zero. O carioca distribuiu winners e fez do oponente uma marionete.

Na terceira rodada, um teste: entrar em quadra já classificado, sem precisar vencer algo que raras vezes acontece na carreira de um tenista. Do outro lado da rede, Jakub Mensik, belo sacador, já eliminado, jogando pela honra, para não voltar zerado para casa. Fonseca ficou em quadra por cinco sets e venceu. Tivesse dado apenas 70-80% de seu melhor, teria perdido. Quis dar o máximo quando não precisava – o que no meu livrinho já deixa alguns tenistas acima do resto – e brilhou quando precisava em um jogo de margens mínimas. Foram, afinal, cinco tie-breaks, a maior praga desse set curto (mas isso é papo para outro momento).