Além disso, a secretaria de apostas têm aumentado o número de regulações atendendo uma demanda social, após uma explosão de apostas que afeta famílias e saúde. A proibição de patrocínios de competições de base – já prevista em lei – é um exemplo.
Outro fator é que, com os impostos e o pagamento de outorgas ao governo, o lucro das casas de apostas tende a cair. Ou seja, haverá menos caixa livre.
Mas há ainda a possibilidade de o mercado de apostas, ao estar plenamente regulado, crescer ainda mais sua fatia na economia brasileira. E, assim, os volumes de dinheiro aumentarem e, portanto, a necessidade de investimento em propaganda em patrocínio. Não parece ser o cenário mais provável.
Os clubes, em sua maioria, parecem estar trabalhando com essa segunda hipótese. Houve um crescimento dos gastos com futebol, inclusive com salários de estrelas pagos por bets. Bem mais incomum é ver agremiações usando essa receita extra para resolver contas do passado.
Se a bolha estourar daqui a alguns anos, será um salve-se quem puder.